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Nasci no interior do Paraná, em Arapongas, no dia 5 de agosto de 1958. Onde vivi até meus 8 anos.

Assim que nasci, o meu pai foi assassinado. Então, viúva, minha mãe casou com um ex-namorado, mas o meu padrasto já tinha um filho e não queria cuidar de uma criança que não era sangue do sangue dele.

Naquela época as coisas eram diferentes. Ainda bebê, minha mãe me entregou para meus avós, que por não terem condição me passaram para um tia, que me passou para uma vizinha e assim por diante. Fui passando de mão em mão até meus 8 anos, quando me levaram de volta para o meu avô.

Quando cheguei na casa do meu avô, ele me trouxe na mesma hora para Curitiba porque meu padrasto e minha mãe haviam acabado de mudar para a cidade. Cheguei na capital de tarde e meu avô disse à minha mãe: ‘toma aqui, este é seu filho’.

Ela me acolheu para dentro de casa e eu deitei para dormir, mas ela não contou nada para meu padrasto. Quando ele chegou de madrugada do trabalho e me viu deitado no sofá, me bateu e me expulsou de casa.

Eu morei no interior até os 8 anos, Curitiba era uma cidade grande e já naquela época me encantou, andei pela cidade sem conhecer nada. Estava fascinado pela capital porque lá na roça era tudo escuro e aqui havia as luzes de cidade grande. Eu andei até ficar cansado e procurei uma praça para passar a noite.

Comecei a viver na rua e a trabalhar como engraxate. Dormi muito nas praças de Curitiba, como a Rui Barbosa e Zacarias, essa então nem se fala, dormi em todos os bancos da praça.

Na praça Zacarias havia a rádio Cruzeiro do Sul e eu ficava lá de manhã engraxando os sapatos dos radialistas.

Todo dia de manhã eu via um ‘piazão’ chegando cedo e abrindo a rádio para trabalhar. O nome dele era Mário Celso Cunha, que depois se tornou vereador, secretário e hoje trabalha na Sanepar. Inclusive, fomos vereadores juntos, quando fui eleito em 2008.

Um dia ele me abordou e me chamou para tomar café lá em cima na rádio e nos tornamos amigos. A partir desse dia, as coisas na minha vida começaram a melhorar.

Praça Zacarias de Curitiba

Me tornei lutador de luta livre e lutei por 17 anos, lutei nas principais emissoras de TV do país. Eu era conhecido como o ‘Big Boy’ e encerrei minha carreira na rede globo em 1992 no Rio de Janeiro.

Na verdade, a luta sempre fez parte da minha vida, desde da infância – a qual eu não tive – lutei para viver e chegar onde estou hoje. Infância, luta livre e carreira política lutando pelos meus eleitores.

Roberto Aciolli, o 'Big Boy', lutando no ringue

Depois, iniciei minha carreira como radialista, trabalhei na rádio clube Curitiba, Colombo, Porto Alegre até que fui convidado a trabalhar com o Ratinho e Canário, onde comecei a ter mais destaque. O falecido Alborghetti me descobriu, viu meu potencial e me chamou para trabalhar com ele na Rick.

Fui ganhando reconhecimento como radialista e conquistando novos espaços na minha carreira até que me tornei apresentador do Programa 190, o verdadeiro jornalismo policial. Sou apresentador até hoje, são mais de 10 anos a frente do programa levando informação de qualidade a população curitibana e de todo o Paraná.

Trabalhei por 6 anos com o Alborghetti e pude acompanhar sua trajetória política, a qual fiquei fascinado. Eu queria mudança, eu queria lutar mais e construir algo que fizesse a diferença na vida do povo e assim ingressei na política.

Em 2008, fui eleito Vereador de Curitiba pela primeira vez, depois me tornei Deputado Estadual e assim por diante. Clique aqui para ver mais sobre minha trajetória política, leis e projetos que aprovei.

As bandeiras que mais levantei foram segurança, saúde e família. Trabalhando como apresentador do Programa 190, tive contato com o verdadeiro jornalismo policial e pude ver o que o povo tanto precisava em relação a segurança.

Segurança, saúde e família andam de mãos dadas. Afinal, tenho certeza de que assim como eu, você quer segurança e saúde para a sua família. Ter a certeza de que um filho, ou filha, vai sair de casa e vai estar tudo bem, ou que sua mãe vai passar mal e você pode levá-la para o hospital mais próxima e que as coisas vão dar certo.

Encerro aqui com uma foto da minha família, que tenho tanto orgulho. São eles que estão sempre comigo e me apoiam em todas as lutas e desafios.

Roberto Aciolli e família